PARA COMEÇAR
TELEPATIA, INTUIÇÃO E CLARIAUDIÊNCIA
Podemos definir a intuição como a capacidade de saber de alguma coisa prévia ou instantaneamente, através da experiência ou sem que para isto tenhamos usado a razão, estudado ou pesquisado algo a respeito, tampouco usando a nossa memória habitual. A telepatia é por sua vez a capacidade de comunicação entre dois seres inteligentes através do pensamento (isto é, sem a necessidade de usar palavras ou expressões corporais).
Para facilitar a compreensão, poder-se-ia diferenciar três tipos de intuição: o primeiro e mais comum seria quando acessamos a nossa experiência na vida atual e já sabemos exatamente o que precisamos fazer (por exemplo, você faz compras há vinte anos, chega um tempo que não é mais necessário fazer a lista de compras, porque você já sabe de cabeça o que tem que comprar); o segundo seria quando nós acessamos informações contidas em nosso próprio espírito (ou Eu Superior, que é anterior a nossa ego-personalidade da encarnação atual) trazendo à tona conhecimentos inatos de outras existências pretéritas.
Há também o terceiro tipo que seria o nosso sexto sentido, quando pressentimos que algo está para acontecer e que realmente acontece, ou que fulano não é quem aparenta ser e mais tarde comprovamos isto, ou quando um artista recebe a sua inspiração (se ele a recebe certamente é de algo ou de alguém). A inspiração faz parte da nossa capacidade de nos comunicarmos com outras inteligências extrafísicas, ou seja, constitui um grau da telepatia, mas de uma maneira mais automática e inconsciente, e muito comum de ocorrer entre as pessoas.
A telepatia mais desenvolvida porém é mais rara, porque ela acontece quando temos consciência de que estamos nos comunicando pelo pensamento, porém ela pode ser aperfeiçoada por aqueles que a possuem em um grau de maior desenvolvimento (todos somos mais ou menos telepáticos, mas uns a desenvolvem mais que outros).
Temos também outra forma de classificar a telepatia: a telepatia receptiva e a telepatia ativa. A primeira consiste na capacidade de receber informações telepaticamente e a segunda consiste na capacidade de transmitir informações através da telepatia.
Também poderíamos classificar em mais duas outras formas esta capacidade psíquica: a telepatia involuntária e a telepatia voluntária. A primeira ocorre quando não há nenhum controle sobre o fenômeno, ou seja, a telepatia ocorre naturalmente e independente da nossa vontade. Já a segunda é quando o psíquico já consegue empregar a telepatia de acordo com a sua vontade.
Ainda poderíamos subdividir a telepatia em emocional e mental. A primeira é mais comum e consiste na percepção do estado emocional e sentimental de outras pessoas, também chamada de sensibilidade ou empatia, enquanto a segunda já daria a capacidade de captar pensamentos alheios.
A clariaudiência pode ser considerada como uma forma de telepatia que consiste na comunicação com seres extra-físicos (anjos, devas, daemons, orixás, elementais, desencarnados, etc). Já a indução telepática acontece quando se emite o pensamento e emoções com o objetivo de plantar ideias e vontades pessoais nos outros, podendo ser de forma consciente ou inconsciente. no geral telepatia é o nome da comunicação psíquica não verbal entre dois seres encarnados, enquanto a clariaudiência consiste na comunicação entre um encarnado e um ser não-físico.
A telepatia auditiva é quando temos a "manifestação física" da voz ou do pensamento recebido, o que é chamado na parapsicologia de "alucinação telepática auditiva". Esta é mais rara do que a telepatia intuitiva, quando fica aquela "vozinha" na nossa cabeça, mas que não se escuta nada efetivamente. Com treinamento e com experiência dá para saber quando essa "vozinha" é a nossa mente ou não.
TÉCNICAS PARA O APRIMORAMENTO DA TELEPATIA
Mais uma vez a meditação entra em cena rs. A meditação é uma excelente ferramenta de autoconhecimento e de amplificação da nossa sensibilidade. Recomendo uma meditação simples de 10 minutos diários, nos quais os cincos será de relaxamento, focando na respiração profunda e controlada e limpando a mente, e os últimos cinco minutos com respiração normal, observando os seus pensamentos sem julgamentos, deixa vir qualquer coisa e fica só observando como a sua mente funciona. Esta meditação serve para aumentar a sensibilidade, o foco, a receptividade e o autoconhecimento necessários para você diferenciar os seus pensamentos dos que não são seus. Esse é o exercício básico. Algumas mantralizações também são bem vindas para ajudar como por exemplo (vide o meu post sobre o poder dos mantras para aprender a usá-los):
Ooo... para intuição
Uuu... para telepatia
Eee...para clariaudiência
Aum (Om)... desenvolve as faculdades psíquicas em geral
Om Sri Sarasvati Namah... para inspiração
Om Sri Chandraya Namah... para intuição e vidência (entrar em contato com a egrégora da lua, melhores dias: segundas feiras no horário da lua e em um dos três primeiros dia de lua cheia de cada mês, por 30 minutos.
Recomendo também o aprendizado e acima de tudo a prática de algum oráculo (pêndulo, runas, ogham, etc) porque estas ferramentas usam bastante o nosso lado intuitivo, desenvolvendo-o.
Por Diôgo Santos, escritor e oraculista.
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