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Nos tempos antigos as letras do alfabeto tinham uma função que ia além de apenas representar foneticamente os sons de uma determinada língua, assim como é dito que as próprias linguagens antigas possuíam propriedades mágicas especiais.
Assim tanto os sons emitidos como os símbolos gráficos que os representavam para os povos antigos tinham a capacidade de causar mudanças tanto externas como internas.
Hoje em dia pelo menos sabemos que a linguagem da nossa mente subconsciente é realizada através de símbolos (como nos sonhos).
No entanto isto não era novidade para povos antigos, que já utilizavam diversos símbolos (incluindo os do seu próprio alfabeto) para acessar o seu poder mental subconsciente.
Foi assim que diversos alfabetos antigamente eram empregados para fins mágicos e divinatórios. O Futhark (nome do alfabeto composto pelas runas) figurou entre estes alfabetos mágicos dentro da cultura nórdica.
O seu nome provém da junção das seis letras (runas) que o compõem: Fehu, Uruz, Thurisaz, Ansuz, Raidho e Kenaz, bem como runa é uma palavra nórdica que significa segredo ou mistério.
Na mitologia nórdica é dito que o mistério das runas foi revelado ao deus Odin, que para isto necessitou fazer um auto sacrifício, dependurando se na árvore de Yggdrasil durante nove dias e nove noites.
A árvore carrega um profundo simbolismo em diversas culturas, e está intimamente ligada à iluminação (como a árvore que Buda meditou) A copa da árvore simboliza o céu (supraconsciência), o tronco representa a terra (consciência), enquanto as raízes representam o mundo subterrâneo (subconsciência).
Através desta pequena introdução podemos começar a compreender o simbolismo do sacrifício de Odin como uma descida ao seu subconsciente para acessar o segredo (que está lá "enterrado") das runas.
Este mito também mostra a importância de dar para receber e nos leva a refletir sobre o simbolismo do número nove que na numerologia representa o amor universal e a completude, além de ser o resultado do 3x3 (a exaltação do poder da palavra) e também corresponder aos nove mundos de Yggdrasil.
A descida ao submundo seguida de um renascimento e exaltação é compartilhada pelos mais diversos povos antigos, podendo constituir um arquétipo que nos fala da importância do conhecimento do nosso lado oculto para ampliarmos a nossa própria consciência.
Se retornarmos ao tópico da origem das runas, além da atribuição mitológica há estudos que apontam que o Futhark e as runas em parte tenham derivado do alfabeto etrusco (TYSON,1994), e este último por sua vez encontra a sua origem no alfabeto fenício (como os alfabetos grego, latino e hebraico).
Portanto existem muitos símbolos rúnicos, tanto ideográficos como fonéticos, além das combinações entre runas (bindrunes), entretanto o Futhark antigo é composto por 24 runas, as quais foi acrescentada a runa branca ou runa wyrd, aquela que não traz nenhum símbolo desenhado.
Nos próximos posts eu vou me concentrar nas 24 runas do Futhark antigo e convido você a nos acompanhar nesta nova jornada mágica.
Sol Rhui - Previsões & Orientações: 81 98982 2702 (whatsapp)
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